Atos Proféticos vs. Atitudes Proféticas

Muitas vezes os atos proféticos que realizamos servem muito mais como uma faxina na casa (cidade) para recebermos outros demônios que voltarão com aqueles que “destronamos”, do que uma limpeza espiritual para que ali seja estabelecido o Reino de Deus, o Senhorio de Jesus.
Mateus 12:43-45 , Lucas 11:24-26
A mesma coisa é querer entrar em um nível de batalha espiritual contra principados tendo a barriga cheia e, no pé do monte fazer aquela oração básica de conserto, quando a Bíblia diz que certas castas de demônio requer muito mais do que isso.
Mateus 4:1-3, Marcos 9:29.
Como certas castas só saem com jejum e oração, qual a classificação que nós damos aos principados de uma cidade ou de um bairro? Qual o nível de preparação que devemos ter para enfrentá-los? Devemos ir à batalha sozinhos ou com um sacerdote da cidade ou melhor dizendo, o nosso pastor?
Precisamos rever nossos “atos proféticos” e as batalhas em que temos nos metido. Muitas vezes entramos em batalhas que estão acima de nossas “patentes” (conhecimento, maturidade espiritual, intimidade com Deus e ministério), ou nos convocamos para a linha de frente quando Deus nos quer na retaguarda.
Hoje em dia, muitos crentes preferem fazer mais “atos proféticos para a conquista da cidade” a atitudes proféticas, saindo às ruas evangelizando, estabelecendo o Reino de Deus através da proclamação do evangelho de Jesus Cristo, pregando a mensagem de cruz. Se prestarmos atenção, iremos constatar que os profetas bíblicos pregavam muito mais do que faziam atos proféticos.
O que na realidade precisamos entender, é que para muitos hoje, é mais cômodo jogar a responsabilidade das batalhas nas costas dos “anjos de guerra” através dos atos proféticos e esperar que eles resolvam tudo por nós, do que obedecer o IDE de Jesus, saindo das quatro paredes da igreja, de nossas casas, do nosso descanso, porque trabalhamos muito durante a semana e para piorar tem os ensaios e afazeres da igreja que furtam muito do nosso tempo.
Alguns querem se mostrar mais espirituais e conhecedores de batalha espiritual através de atos proféticos e de palavras de ordem profética, que são muito mais frutos de uma imaturidade espiritual do que uma intimidade profunda com Jeová Sabaot, o Senhor da Guerra.
Corre-se o risco de muitos caírem na mesmice com tanta imaturidade e irresponsabilidade, da mesma forma que a “igreja” caiu na religiosidade se não pararem de banalizar algo tão sério, útil e tão poderoso para nossa vida, nossas cidades e nossa nação.
Amados, sejamos guerreiros como Paulo, Barnabé, João, Pedro e tantos outros que fizeram a história da igreja. Há sim, batalhas em níveis tremendos no mundo espiritual, mas se não travarmos a batalha no mundo físico saindo às ruas pregando o evangelho como eles fizeram, seremos como flechas cruzando os ares, mas errando o alvo.
Exorto-vos com imenso amor em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

Fiquem na graça e na paz amados guerreiros da fé.